Conheça a planta
A árvore que antes era utilizada na tortura de animais, agora beneficia o tratamento de doenças devido as suas substâncias fitoterápicas, a açoita-cavalo, assim nomeada, possui propriedades medicinais localizadas na sua casca.
Nativa do sul, sudeste e norte brasileiro, a árvore parece desenvolver-se melhor em mata atlântica, algumas até chegando a ser encontradas no cerrado. De aparência rústica, ela pode alcançar até 25 metros de altura, tendo uma copa densa de galhos e folhas rígidas, razão essa pela qual era utilizada antigamente para prender os cavalos rebeldes, prendendo os animais no tronco da árvore e realizando os castigos à sombra da sua copa.
Também é chamada de açoita-cavalo pelo fato de que a sua madeira de cor branco-acinzentada é rígida, forte e resistente, sendo utilizada no artesanato de chicotes e açoites. Além dos instrumentos de tortura, é matéria-prima para a fabricação de móveis, calçados e construções, embora seja pouco resistente a apodrecimento.
A floração ocorre em meados de dezembro e o fruto fecundado começa a se desenvolver próximo a abril. As flores apresentam coloração variada, podem ser encontradas em tons de branco, rosa, roxo, amarelo, por vezes utilizadas em ornamentações, e o fruto quando maduro possui a forma de uma cápsula, com alguns pelos castanhos e sementes negras achatadas.
Benefícios
A infusão da casca da árvore é utilizada na substituição de remédios industrializados, pois possui ação natural de antidiarreico, antiinflamatório, antimicrobial, antipirético e adstringente. Devido a quantidade de tanino presente na casca, assim como óleo, resina e mucilagem, o chá pode ser ministrado para o tratamento de doenças como:
Bronquites
Diarreias
Reumatismo
Hemorragias
Vermes
Leucorreia
Úlceras
Tumores
Má digestão
Dores de garganta e dentes
Afecções da bexiga
Insônia
Melena
Tosses
Laringites
Não há registros de contra-indicações ou efeitos colaterais da especiaria, no entanto seu uso deve ser moderado e se possível orientado por um médico.